Denomina-se
capitalismo a organização da sociedade em que a terra, as fábricas, os
instrumentos de produção, etc. pertencem a um pequeno número de
latifundiários e capitalistas, enquanto a massa do povo não possui
nenhuma ou quase nenhuma propriedade e deve, por isso, alugar sua força
de trabalho.
Os
latifundiários e os industriais contratam os operários, obrigando-os a
produzir tais ou quais artigos, que eles vendem no mercado. Os patrões
pagam aos operários exclusivamente o salário imprescindível para que
estes e sua família mal possam subsistir, e tudo que o operário produz
acima dessa quantidade de produtos necessária para a sua manutenção o
patrão embolsa; isso constitui seu lucro.
Portanto,
na economia capitalista, a massa do povo trabalha para os outros, não
trabalha para si, mas para os patrões, e o faz por um salário.
"Compreende-se que os patrões tratem sempre de reduzir o salário; quanto menos entreguem aos operários, mais lucro lhes sobra. Em compensação, os operários tratam de receber o maior salário possível, para poder sustentar sua família com uma alimentação abundante e sadia, viver numa boa casa e não se vestir como mendigos, mas como se veste todo mundo. Portanto, entre patrões e operários há uma constante luta pelo salário: o patrão tem liberdade de contratar o operário que quiser, pelo que procura o mais barato. O operário tem liberdade de alugar-se ao patrão que quiser, e procura o mais caro, o que paga mais." - Lenin.
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